Brazil: the dangers of rolling back social and environmental safeguards for indigenous and forest peoples during covid-19.

O governo brasileiro não adotou medidas eficazes para retardar a propagação da covid-19 entre os povos indígenas e comunidades tradicionais. Pelo contrário, o governo Jair Bolsonaro tem agido no sentido de aumentar as invasões, a exploração ilegal de recursos naturais e a grilagem em terras indígenas. Este relatório se concentra em duas comunidades indígenas localizadas na bacia do Médio Rio Xingu. Há mais de uma década, a população da região de Volta Grande do Xingu é impactada pela construção e operação da Hidrelétrica de Belo Monte. A operação da usina causou uma redução de 80% na vazão natural do rio Xingu neste trecho que abriga várias terras indígenas. A redução do fluxo de água representa um sério risco para a segurança alimentar dessas populações, levando à diminuição do abastecimento de peixes. Essas vulnerabilidades foram agravadas pelo surgimento da pandemia, e os conflitos entre os povos indígenas e Belo Monte pioraram durante a crise. Apesar de enfrentar situações adversas, os povos indígenas, comunidades tradicionais e organizações da sociedade civil têm trabalhado para reverter os retrocessos ambientais e sociais do governo e defender os territórios indígenas, direitos e ecossistemas florestais. Alguns exemplos desses movimentos coletivos e interinstitucionais são descritos com o objetivo de apontar soluções para esses graves problemas.

Data da publicação:

18/02/2021

Autor:

MANTOVANELLI, Thais et al

Área protegida:

Terra Indígena Paquiçamba - TI, Terra Indígena Trincheira/Bacajá - TI

Bioma/Bacia:

Amazônia, Bacia do Xingu

Local de Edição:

Moreton-in-Marsh

Tema:

Situação das Terras

Subtema:

Pressões e Ameaças

Editora:

Forest Peoples Programme, Instituto Socioambiental, Lowenstein International Human Rights Clinic at Yale Law School, Middlesex University London

Tipo:

Documentos

Tipo de documento:

Documentos


ARQUIVOS ANEXOS

Baixar arquivo